segunda-feira, 2 de julho de 2012

Bate Papo com Carol

Se você pudesse voltar em algum momento da vida qual seria?
CAROLINA DIECKMANN: Minha infância, aos sete anos. Eu me lembro de ficar com meus irmãos na piscina da minha casa. Nessa época, meus pais ainda eram casados. Isso é uma coisa que a gente gosta. Dá um confortinho ver pai e mãe juntos. Família. Aquela sensação de família inabalável, sabe? Nada pode tirar aquela sensação que eu tive na minha infância.
Qual seu maior medo e o maior desejo?
CAROL: Meu maior medo é morrer e não ver meus filhos crescerem. Meu maior desejo é ver meus filhos crescerem.
Qual é a maior diferença entre como as pessoas veem você e como você realmente é?
CAROL: As pessoas veem um glamour que não existe na minha vida. Sou pé descalço, sou zero glamour!
Em que lugar você gostaria de parecer invisível?
CAROL: Gostaria de poder ver meus filhos se comportando na escola, dentro da sala. Saber como eles lidam com os amigos, como eles fazem as coisas sabendo que a mãe não está por perto.
O que você acha de mulheres que tomam a iniciativa na conquista?
CAROL: Acho incrível essa coragem. O homem quando vê uma mulher tomando a iniciativa sempre se surpreende.
Você posaria nua?
CAROL: Não faria agora, nesse momento, porque não cabe na minha vida!
Você sente vergonha de se ver em algum papel e pensa: "Meu Deus, eu era assim?"?
CAROLINA DIECKMANN: Vergonha não, mas acho que fiquei bem mais bonita. Gosto muito mais de mim hoje do que há dez anos. De uma forma geral, gosto de uma beleza mais madura. As mulheres que eu acho mais bonitas estão em momentos mais maduros. Um modelo de beleza para mim é a Penélope Cruz. Ela é linda! Adolescente sempre tem bochecha demais, quase sempre não sabe usar a beleza a seu favor. É uma beleza que parece meio sem inteligência. Fica aquela beleza pela beleza. Já quando a mulher amadurece vai cada vez mais vendo seus pontos positivos e sabendo usá-los a seu favor e com mais segurança. Eu não gosto da beleza simplesmente plástica. Gosto da beleza viva, acontecendo.
Considero você a mulher mais linda do mundo. Você se acha bonita?
CAROL: Me acho bonita. Óbvio que não me acho a mulher mais bonita do mundo. Eu gosto da minha espontaneidade. Acho que sou bonita porque eu sou feliz, sou espontânea. Eu me vejo viva, me vejo com um olho esperto, alegre. Acho que tem a ver comigo. E gosto bastante do meu olho — menos quando estou cansada! Ele é bonito quando está acontecendo, mostrando alguma coisa, brilhando de amor pelos meus filhos ou de alegria numa festa. Para mim, a beleza tem esse sentido!
Você passa a imagem de ser uma mulher muito forte e determinada. É assim mesmo?
CAROL: Não sou nem tão forte nem tão determinada. Mudo se for preciso e eu choro quando eu sinto vontade. Eu me dou ao luxo de ser fraca, de ser frágil, de pedir colo. Mas, no geral, eu sou bem firme!
O que você mais gosta nos seus fãs e como definiria o papel deles na sua vida?
CAROL: O que eu gosto no fã, de uma forma geral, é que ele gosta de você acima de qualquer coisa — e isso é um amor muito louco, parece que vem de graça. Se você errar, ele está ali para dizer que você não errou. Se alguém te critica, ele vem e luta por você. É um amor que, para mim, chega como se fosse incondicional, de alguém que gosta de mim pelo que eu faço, pelo meu trabalho, pela minha personalidade e que me defende. De uma certa forma, saber que isso existe é gostoso.